Tudo começa no cérebro em um lugar chamado Núcleo Accumbes, que faz parte do sistema mesolímbico-dopaminérgico. Depois que o Locus Ceruleus entra em contato com a nicotina ele fica sempre querendo mais. Um fumante da dez tragadas por maço, isso dá duzentos impactos de nicotina por dia, nenhuma outra droga ou prática compulsiva tem tamanha frequência sobre os neurônios.
Quando a nicotina atinge o cérebro ela ativa os receptores de nicotina que liberam substâncias chamadas neurotransmissores. Esses neurotransmissores são responsáveis por várias sensações. Eles são:
Dopamina que dá sensação de alegria e diminui o apetite.
Serotonina que dá coragem, bom humor e controla o apetite.
Noradrenalina que ajuda a focar as coisas.
E a Vasopresina e Glutamato que melhora a memória.
Esses são os neurotransmissores identificados até hoje que o cigarro libera além do neurotransmissor Acetilcolina que é semelhante à Noradrenalina. No primeiro contato ocorrem algumas reações ruins típicas de uma intoxicação que podem ser: tonteiras, tosse, enjôos, vômitos, entre outras. Depois de um determinado tempo o organismo começa a ter uma tolerância e o fumante deixa de sentir as sensações ruins.
A dependência se dá em poucos dias ou semanas, muito mais rápido do que a pessoa pensa. Já quando a pessoa para de fumar os sintomas de abstinência vão desde irritação insupotável à apatia ou desinteresse completo, mas que passam com o tempo.
Referências Bibliográficas
MILAGRES, JORGE ALEXANDRE SANDES. Afinal, qual é da nicotina? Sem data. Disponível em: http://www.cigarro.med.br/cap8.htm
Acesso às 17h e 18min do dia 04/01/10.